Uma boa noite de sono, sem ronco, é essencial para a saúde física e mental, melhora muito a qualidade de vida da pessoa, deixando-a mais disposta a realizar as tarefas diárias. Noites mal dormidas podem causar, cansaço, irritabilidade, depressão, cefaleia matinal, dificuldade de concentração e obesidade. Aproximadamente 63% dos adultos brasileiros sofrem de algum distúrbio do sono, como insônia e apneia.
O ronco e apneia do sono são distúrbios que afetam muitas pessoas, são um problema social, causam constrangimento, muitos casais não conseguem dormir bem juntos, chegando a gerar separações; e também é um problema de saúde, podendo causar danos irreversíveis.
Ronco é o barulho que é feito pela respiração durante o sono e apneia é uma parada respiratória durante o sono. Sabe-se que pacientes com apneia do sono tem cinco vezes mais chance de sofrerem infarto do miocárdio e derrame cerebrais, está associada também a hipertensão, refluxo gastroesofágico, diabetes, acidente vascular cerebral, entre outras doenças.
Existe tratamento para esses distúrbios do sono, que podem ser diagnosticados/confirmados a partir de uma boa anamnese e do exame de polissonografia, exame em que o paciente dorme com monitoramento. Calculamos a gravidade do caso conforme o número de apneias que ocorrem durante o sono, o tempo de duração da parada respiratória e a desaturação que ocorre no sangue (queda de oxigenação no sangue) decorrente dessas apneias. Desaturações acima de 4% começam a causar danos cardiovasculares e acima de 40% danos às células cerebrais.
O tratamento consiste pelo uso de CPAP ou aparelho intraoral, conforme avaliação.
O aparelho intraoral tem uma boa aceitação pelo paciente, sendo, na maioria das vezes, o melhor custo benefício. Consiste em utilizar um aparelho móvel para dormirque posiciona a mandíbula para frente, deixando livre a passagem de ar pela desobstrução da faringe, evitando a caída da língua. Sabe-se que a maioria das apneias e roncos ocorrem pela queda da língua na garganta. Existem diferentes modelos, que o dentista escolhe conforme indicação específica para cada paciente, técnica que tem domínio e custo para o paciente.
Para termos sucesso no tratamento são importantes as revisões para o ajuste inicial e após isso os retornos para controle, geralmente anual. O índice de sucesso para casos de ronco sem apneia chega a quase 100% e para casos de apneia fica entre 70% a 90%.
Dra. Gabriela Bulla – Ortodontista
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